01 abril 2012

Fernando Pessoa

Tenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espectáculo que posso.  Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado entre jogos de luzes brandas e músicas - visíveis.
(Trecho do  Livro do Desassossego)
Fernando Pessoa


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