30 outubro 2013

Sons do Silêncio (ou Sons Inaudíveis)


Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande mestre com o objetivo de prepará-lo para ser uma grande pessoa.
Quando o príncipe chegou ao templo, o mestre o mandou sozinho para uma floresta.
Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da floresta.
Quando o príncipe retornou ao templo, após um ano, o mestre lhe pediu para descrever todos os sons que conseguira ouvir.
Então disse o príncipe:
"Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus...”.
E ao terminar o seu relato, o mestre pediu que o príncipe retornasse a floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível.
Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu à ordem do mestre, pensando:
"Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta...”.
Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo..., mas não conseguiu distinguir nada de novo além daquilo que havia dito ao mestre.
Porém, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes.
E quanto mais prestava atenção, mais claros os sons se tornavam.
Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz.
Pensou: "Esses devem ser os sons que o mestre queria que eu ouvisse...”.
E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente.
Queria ter certeza de que estava no caminho certo.
Quando retornou ao templo, o mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.
Paciente e respeitosamente o príncipe disse:
"Mestre, quando prestei atenção pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite...”.
O mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse:
“Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa”.
Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor; entender o que está errado e atender as reais necessidades de cada um.
A morte do espírito começa quando as pessoas ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem se atentarem no que vai no interior das pessoas para ouvir os seus sentimentos, desejos e opiniões reais.
“É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível das coisas, o lado não mensurado, mas que tem o seu valor, pois é o lado mais importante do ser humano...”.
Do livro: Histórias da Tradição Sufi - Editora Dervish
 
 

16 outubro 2013

Último Samurai - frase de...


“A flor perfeita e rara, podemos esperar

a vida toda para encontrá-la e mesmo

assim não seria um desperdício”.


(Katsumoto Moritsu - do filme O Último Samurai)

04 outubro 2013

São Francisco de Assis

Obrigada por  continuar olhando por nós.
Giovanni di Pietro di Bernardone,
mais conhecido como São Francisco de Assis
Oração da Paz
Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.


E é morrendo que se vive para a vida eterna.
 
 
(Meu querido santinho do coração, obrigada pela força².)
 
 

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