Ter um colo para os desamados,
os lúcidos, terríveis loucos,
que varam as noites rasgando a alma
e sentindo na boca o gosto do próprio sangue:
mas não posso.
Um me escreve cartas lancinantes,
outro quer se matar, outro ainda
ficou cego de amor e já não pode viver.
Fico diante da lareira toda a noite
olhando o fogo que não devora o mundo.
O amor, todo o amor, no fundo
é cinza.
os lúcidos, terríveis loucos,
que varam as noites rasgando a alma
e sentindo na boca o gosto do próprio sangue:
mas não posso.
Um me escreve cartas lancinantes,
outro quer se matar, outro ainda
ficou cego de amor e já não pode viver.
Fico diante da lareira toda a noite
olhando o fogo que não devora o mundo.
O amor, todo o amor, no fundo
é cinza.
Lya Luft
Boa noite!
Nenhum comentário:
Postar um comentário