De repente
percebemos como era boa aquela vida que levamos
aqueles calmos momentos de impercebida felicidade,
aquelas horas aparentemente vazias e sem prazer
entretanto, cheias de nós, de nossa simples presença,
de uma ternura que enlevava nossos corações
como as velas cheias dos bancos sonolentos
sobre o mar sem ondas...
De repente
gostaríamos que tudo voltasse para que nos apropriássemos
do que foi nosso, e se perdeu,
para que pudéssemos dar valor
a tanto que tivemos, sem saber que era amor...
Agora
que a vida nos atira (sobre que expectativas
sombrias e inevitáveis?)
nos lembramos que já fomos nós, pelo menos no início,
e subitamente nos sentimos numa curva impossível,
à borda de um precipício...
( Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro
"Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou"
Vol. IV - 1a edição 1965)
percebemos como era boa aquela vida que levamos
aqueles calmos momentos de impercebida felicidade,
aquelas horas aparentemente vazias e sem prazer
entretanto, cheias de nós, de nossa simples presença,
de uma ternura que enlevava nossos corações
como as velas cheias dos bancos sonolentos
sobre o mar sem ondas...
De repente
gostaríamos que tudo voltasse para que nos apropriássemos
do que foi nosso, e se perdeu,
para que pudéssemos dar valor
a tanto que tivemos, sem saber que era amor...
Agora
que a vida nos atira (sobre que expectativas
sombrias e inevitáveis?)
nos lembramos que já fomos nós, pelo menos no início,
e subitamente nos sentimos numa curva impossível,
à borda de um precipício...
( Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro
"Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou"
Vol. IV - 1a edição 1965)
Nenhum comentário:
Postar um comentário