Ðiana®
31 julho 2011
Mário Quintana
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Sempre acreditamos
que haverá o amanhã
para corrigir um descuido...
que haverá o amanhã
para corrigir um descuido...
Será que haverá
uma chance para dizer:
“Posso fazer alguma coisa por você???”
O amanhã
não é garantido
para ninguém...
Seja para jovens
ou os mais velhos
e hoje poder ser
a última chance
de abraçarmos
aqueles que amamos...
Mário Quintana
30 julho 2011
Fagner - Faz de Conta
Nem sempre andei assim
Nem sempre fui tristeza
Às vezes andei com os pés no chão
Às vezes fui certeza
Nem sempre quis ser só
Nem sempre quis ser seu
Às vezes quis evitar sem dor
À hora do adeus.
Nem sempre quis ser seu
Às vezes quis evitar sem dor
À hora do adeus.
Mas faz de conta que ainda há tempo
Que a noite é eterna
Mas faz de conta que o tarde é cedo
O agora não espera.
Que a noite é eterna
Mas faz de conta que o tarde é cedo
O agora não espera.
Faz de conta
Faz de conta
Faz...
Faz de conta.
Faz de conta
Faz...
Faz de conta.
Composição: Roberto Mendes e Herculano Neto
Clique para ouvir a música.
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http://www.musics-forever.com/nacional/nac-F_arquivos/Fagner/Fagner_-_Faz_De_Conta_MF.mid
Clique para ouvir a música.
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29 julho 2011
Victor Hugo
28 julho 2011
Adriana Calcanhotto - Senhas
Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos.
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos.
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os estetas
Eu não julgo competência
Eu não ligo pra etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
Eu não julgo competência
Eu não ligo pra etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Não, não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu não gosto de bom senso
Não, não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem
Eu gosto dos que têm fome
E morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem.
E morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem.
27 julho 2011
Cecília Meireles
Responder a perguntas não respondo.
Perguntas impossíveis não pergunto.
Só do que sei de mim aos outros conto:
de mim, atravessada pelo mundo.
Toda a minha experiência, o meu estudo,
sou eu mesma que, em solidão paciente,
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição, que ninguém mais entende.
O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando.
Tudo é secreto e de remoto exemplo.
Todos ouvimos, longe, o apelo do Anjo.
E todos somos pura flor de vento.
Cecília Meireles
Perguntas impossíveis não pergunto.
Só do que sei de mim aos outros conto:
de mim, atravessada pelo mundo.
Toda a minha experiência, o meu estudo,
sou eu mesma que, em solidão paciente,
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição, que ninguém mais entende.
O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando.
Tudo é secreto e de remoto exemplo.
Todos ouvimos, longe, o apelo do Anjo.
E todos somos pura flor de vento.
Cecília Meireles
Nat King Cole - When I Fall In Love
When I fall in love
It will be forever
Or I'll never fall in love
In a restless world like this is
Love is ended before it's begun
And too many moon light kisses
Seem to cool in the warmth of the sun
It will be forever
Or I'll never fall in love
In a restless world like this is
Love is ended before it's begun
And too many moon light kisses
Seem to cool in the warmth of the sun
When I give my heart
It will be completely
Or I'll never give my heart
And the moment
I can feel that
You feel that way too
Is when I fall in love with you
It will be completely
Or I'll never give my heart
And the moment
I can feel that
You feel that way too
Is when I fall in love with you
And the moment
I can feel that
You feel that way too
Is when I fall in love with you
I can feel that
You feel that way too
Is when I fall in love with you
(Nathaniel Adams Coles)
26 julho 2011
Feliz dia das AVÓS!
Deus deu os avôs...
Para nos ensinarmos lições,
Para ajudarmos a crescer e
Fortalecer nossos espíritos,
Clarear nossos pensamentos
Clarear nossos pensamentos
E encorajar os nossos sonhos.
Deus deu os avôs...
Não só para contar histórias
Deus deu os avôs...
Não só para contar histórias
Ou para guloseimas, também
Para nos inspiramos a sermos
Pessoas melhores com sua sabedoria.
Deus deu os avôs...
Para nos mostrarmos a verdade
Para nos mostrarmos a verdade
Já que percorreram por longos caminhos
Que um dia nós o faremos e lembraremos
Dos seus ensinamentos e exemplos.
Deus deu os avôs...
Para aprendemos doarmos, a ter fé,
Deus deu os avôs...
Para aprendemos doarmos, a ter fé,
Paciência e amor no coração.
Diana
Que Deus abençoe a todos os avós ,
Os presentes e ausentes.
25 julho 2011
Márcia Fasciotti - Madrugada
É claro!! Sempre estava afim!
Uma noitada, música,
burburinho de vozes,
matizadas em vários tons...
Mais uma dose!!!
Estalar de copos, gargalhadas...
Mistura de sons!!!
É a boemia insone
exibindo falsa alegria,
procurando encher de amores
a madrugada vazia...
Já gostei...
...já fui assim!!
Hoje, a insônia, desabafo no papel...
Encontro marcado comigo!!!
Que ironia!!
Sou no momento, minha melhor
e mais fiel companhia...
Uma noitada, música,
burburinho de vozes,
matizadas em vários tons...
Mais uma dose!!!
Estalar de copos, gargalhadas...
Mistura de sons!!!
É a boemia insone
exibindo falsa alegria,
procurando encher de amores
a madrugada vazia...
Já gostei...
...já fui assim!!
Hoje, a insônia, desabafo no papel...
Encontro marcado comigo!!!
Que ironia!!
Sou no momento, minha melhor
e mais fiel companhia...
Márcia Fasciotti
Pablo Neruda
“Se sou amada, quanto mais amada...
mais correspondo ao amor.
Se sou esquecida, devo esquecer também,
pois amor é feito espelho:
tem que ter reflexo!”
mais correspondo ao amor.
Se sou esquecida, devo esquecer também,
pois amor é feito espelho:
tem que ter reflexo!”
Pablo Neruda
Francisco Otaviano - Morrer...Dormir...
Morrer...Dormir... Nada mais! Termina a vida
E com ela terminam nossas dores:
Um punhado de terra, algumas flores,
E às vezes uma lágrima fingida!
Sim! Minha morte não será sentida;
Não deixo amigos, nem tive amores,
Ou se os tive, mostraram-se traidores,
Algozes vis de uma alma consumida.
Tudo é podre no mundo. Que me importa
Que ele amanhã se esb'roe e que desabe,
Se a natureza para mim é morta!
É tempo já que meu exílio acabe...
Vem, pois, ó morte, ao nada me transporta!
Morrer...Dormir...Talvez sonhar...Quem sabe?
E com ela terminam nossas dores:
Um punhado de terra, algumas flores,
E às vezes uma lágrima fingida!
Sim! Minha morte não será sentida;
Não deixo amigos, nem tive amores,
Ou se os tive, mostraram-se traidores,
Algozes vis de uma alma consumida.
Tudo é podre no mundo. Que me importa
Que ele amanhã se esb'roe e que desabe,
Se a natureza para mim é morta!
É tempo já que meu exílio acabe...
Vem, pois, ó morte, ao nada me transporta!
Morrer...Dormir...Talvez sonhar...Quem sabe?
Francisco Otaviano
24 julho 2011
Florbela Espanca - Li um dia, não sei onde...
Li um dia, não sei onde,
Que em todos os namorados
Uns amam muito, e os outros
Contentam-se em ser amados.
Fico a cismar pensativa
Neste mistério encantado...
Diga prá mim: de nós dois
Quem ama e quem é amado?...
Que em todos os namorados
Uns amam muito, e os outros
Contentam-se em ser amados.
Fico a cismar pensativa
Neste mistério encantado...
Diga prá mim: de nós dois
Quem ama e quem é amado?...
23 julho 2011
Martha Medeiros - PEDAÇOS DE MIM
Pedaços de Mim
Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos.
Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão.
Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci.
Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante.
Já
Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas.
Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar.
Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei.
Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.
(Martha Medeiros)
22 julho 2011
Oscar Wilde
“A única coisa a fazer com os bons
conselhos é passá-los a outros;
pois nunca têm utilidade para nós próprios”
Oscar Wilde
21 julho 2011
Fernando Pessoa
Pablo Neruda - A Dança
Não te amo como se fosses a rosa de sal, topázio
Ou flechas de cravos que propagam o fogo:
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma.
Ou flechas de cravos que propagam o fogo:
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
Dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
E graças a teu amor vive escuro em meu corpo
O apertado aroma que ascendeu da terra.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
Te amo assim diretamente sem problemas nem orgulho:
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
Senão assim deste modo que não sou nem és,
Tão perto que tua mão sobre o meu peito é minha,
Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
Antes de amar-te, amor, nada era meu:
Vacilei pelas ruas e as coisas.
Nada contava nem tinha nome.
O mundo era do ar que esperava
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se dependiam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo.
Caído, abandonado, decaído,
Tudo era inalianavelmente alheio.
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono
Pablo Neruda
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