Quando uma imagem na minha frente
Surgiu e me comoveu.
Não sei se era eu, ou era poesia.
Parada eu fiquei a observar
O vento num redemoinho.
E no meio um lindo Jasmim
Sendo arrastado ao vento.
A impressão que eu tinha,
Era que sabia que estava a observá-lo.
Num suspiro pensei que tens haver comigo?
Eu e um Jasmim!
Nessa hora o vento parou.
Silêncio...
O Jasmim parou virado em minha direção,
Parecia que me olhava.
Eu ali pensativa, mais fixa no Jasmim.
Como pode Eu e Você... Ligados em quê?
Ele imóvel, parecendo me escutar.
E logo o vento recomeçou...
Jogando de um lado para outro, parecia
Que se divertia sem perceber que o machucava.
Às vezes em fúria, às vezes em movimentos leves
E bailados. O arrastando sem se importar.
Eu ali parada observando...
Poderia pegá-lo e impedir seu triste destino,
Afinal ele estava se machucando.
Mais não o fiz.
Deixei que seguisse seu caminho.
Assim como eu, o Jasmim foi levado
Ao vento, machucando-se e sem direção. Ðiana®
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